O Tecnocas

Já referi por aqui o jogo Portal, numa altura em que o dito era gratuito ; trago-vos agora vários vídeos do novo Portal 2, a sair daqui por uns meses!

O conceito mantém-se, mas, além dos gráficos ainda melhores, são-lhe acrescentadas muitas originalidades, que, pelos vídeos aqui presentes, deixam umá óptima indicação do que virá a ser o novo jogo: um espectáculo a todos os níveis e que de certeza irá deixar óptimas recordações, tal como o primeiro.

É também por causa da higiene que eu não auguro grande futuro ao 3D nas salas de cinema e em casa.

Há sempre os defensores de que o sistema imunitário precisa de ser estimulado e etc, mas estamos a falar dos olhos e além disso, se a isso juntarmos o factor "falta de conveniência", o destino está traçado e é o que eu disse no post anterior.

Link aqui.

Há anos que anseio por isto: um ecrã que seja a cores, ou pelo menos venha a ter essa possibilidade no futuro, e que não emita luz.

Se há coisa que o leitor de e-books da Amazon, o Kindle, tem de bom é o ecrã e-ink, que consome pouquíssima energia e, melhor ainda, não cansa os olhos porque é tal como uma folha de papel: o que lá vemos é o que é reflectido pela luz do candeeiro ou do sol, ou seja, não cansa a vista da mesma forma.

O futuro passa assim pela tecnologia aqui apresentada (ver link) ou pelo desenvolvimento da tecnologia e-ink com cor e possibilidade de actualização de imagens de forma rápida no ecrã. Segundo já li, a e-ink já tem nos laboratórios ecrãs a cores a funcionar, mas ainda é cedo para os comercializar, dado que para vídeo, por exemplo, é preciso ter uma velocidade de actualização de imagens no ecrã alta, que é actualmente uma das principais limitações da tecnologia.

O futuro está muito próximo! E ainda bem!

Hoje em dia só se fala em 3D. Desde o filme do James Cameron, passando pela Alice no país das  Maravilhas, até aos Gato Fedorento que não se fartam de anunciar o mundial de futebol em 3D no Meo, a coisa já começa a chatear.

Digo desde já: não fui ao cinema ver nenhum dos filmes em 3D e nem tenciono. Acho que é uma palermice tal como está. Não duvido que nos cinemas a coisa seja muito difícil de implementar de outra maneira que não a que está agora, essencialmente devido aos custos, mas quando falamos em ter 3D em casa, eu só acredito na tecnologia quando for possível ver 3D sem óculos nem coisas esquisitas.

Pura e simplesmente não é prático na vida real chegar a casa e colocar óculos para ver televisão; depois a pessoa vai à casa de banho ou à cozinha e tem de os tirar, às tantas já não sabe onde os colocou, depois não há óculos que cheguem para os amigos, enfim, uma confusão muito pouco prática.

O futuro passa por aqui; a Toshiba já percebeu que o 3D tal como está a ser publicitado não vai passar de uma moda de que as pessoas se vão chatear rapidamente.

Aquele que para mim será talvez o mais memorável jogo da primeira década do século XXI dá pelo nome de Portal. Desenvolvido pela Valve e lançado em 2007, encontra-se disponível, inteiramente gratuito para download, na loja de jogos da Vale, o Steam.

Para quem não está familiarizado, o Steam é uma plataforma que permite adquirir, efectuar o download e gerir todos os jogos comprados através da loja. Se trocarem de computador é só instalar o cliente Steam, fazer o login, e fazer o download de todos os jogos que comprámos. E de vez em quando temos estas pérolas, em forma de ofertas (como é o caso), ou de descontos substanciais em jogos conhecidos (e outros menos conhecidos). Há jogos para todos os gostos e preços. E para quem gosta de um bom negócio, há também pacotes de jogos a um preço especial.

Por mais que não seja, só pelo jogo Portal, gratuito para download até ao dia 24 de Maio, já vale a pena instalar o Steam. Aqui.

Se quiserem saber em que consiste o jogo, vejam no link acima, ou aqui na Wikipedia.

Para comemorar o feito, o site está a colocar online o modo como o Youtube se cruzou com a história de várias pessoas e personalidades e como isso as ajudou e mudou.

Aqui fica um deles, da jornalista Katie Couric, da estação de televisão americana CBS, que escolhe cinco vídeos feitos por pessoas de todo o mundo e que ajudaram em muitos casos a quebrar barreiras censórias em países pouco (ou nada) democráticos.

 


É um dos usos mais meritórios dos muitos usos que o portal de vídeos responsável por ter alterado a forma como lidamos com a informação e com o entertenimento tem. Venham mais cinco!

Chamo a vossa atenção para este artigo na Ars Tecnica sobre a pirataria e o facto de os que partilham ficheiros online acabarem por ser os que mais compram, não existindo no estudo citado no artigo a pretensa relação entre a partilha de ficheiros e o declínio de vendas como os grandes grupos empresariais gostam de veicular e passar como verdade: File-sharers are content industry's "largest customers".

O ministro Mariano Gago noutro dia disse uma verdade que não se pode dizer; como sempre a hipocrisia é o politicamente correcto, vigorando a política do "Don't ask, don't tell". Aqui podem encontrar a intervenção que o ministro fez (1h58m20s).

Exemplo chapado desta hipocrisia é que a entidade que anunciou, no seguimento dessa notícia, que ia processar o Estado por não estar a fazer o suficiente para combater a pirataria é a ACAPOR, associação que representa os clubes de vídeo nacionais. 

Ora é certo e sabido que os clubes de vídeo têm a sua morte anunciada. Seja pelos clubes de vídeo on-demand dos fornecedores de canais por cabo/fibra, seja pela internet em geral e sites de vídeo em particular, ou pelos dois em conjunto, é inevitável que o mercado de aluguer comece a ser progressivamente tornado residual nos grandes centros urbanos. 

É o típico desviar de atenções para um sector que já devia ter pensado no que fazer para que cada um dos seus membros não fique no desemprego, readaptando-se, e ingressando progressivamente nas áreas que as substituem ou paralelas a essas, em vez de continuarem a pregar sem razão num barco que está a afundar.