O Tecnocas

Quem anda a par dos processos que a RIAA (Recording Industry Association of America) promove nos Estados Unidos sabe que há situações que não lembram ao diabo e causam não só repugnância à sensibilidade dos consumidores como parecem sempre um atentado às liberdades individuais.

Mas eis que acontece o inimaginável: uma funcionária de um supermercado na Escócia foi ameaçada com uma coima se continuasse a cantar enquanto repunha as prateleiras, por, na óptica da Performing Right Society (PRS), uma afiliada da RIAA, isso constituir uma performance perante terceiros, os clientes. A indignação da opinião pública foi de tal modo massiva que a PRS se viu forçada a recuar e a admitir o disparate (é o termo técnico em português) e a senhora até teve direito a flores e a um cartão com as devidas desculpas e um elogio.

A notícia da BBC aqui.

Isto só prova que fechar advogados idiotas e mesquinhos com burocratas que padecem das mesmas qualidades e que só vêm dinheiro à frente numa sala sem contacto com a sensibilidade humana, dá... merda. É também um termo jurídico para o que dali costuma sair.